Sou Carolina Gonzalez Rodrigues, tenho 38 anos, sou casada, natural de Porto Alegre e moro em Capão da Canoa/RS.
Sou mãe de 4 pets. Sou Funcionária Pública.
Meus hobbies são: sair com as amigas, ir a shows, viajar, assistir a séries, ir para a praia, ir a bares e restaurantes.
Fui diagnosticada com câncer de mama no dia 14 de maio de 2020. Câncer de mama metastático (gânglios linfáticos e pele).
Fase atual de tratamento: quimioterapia e, eventualmente, radioterapia.
Em maio de 2020, no dia que recebi o diagnóstico do câncer de mama em estágio avançado, meu marido Diego estava comigo, ele me amparou, chorou comigo e me deu um apoio incrível desde o primeiro dia até hoje.
Assim como ele, minha mãe, Eliana; meu pai, Afrânio; meu padrasto Pedro e madrasta Denise; meus sobrinhos, Lênin e Gui; meus irmãos, Filipe e Fernando; meu padrinho Hendrio foram a minha base para que eu não caísse. Após "digerir" e aceitar que a partir dali minha vida mudaria da "simples" Carol para a paciente oncológica Carolina eu me senti muito forte, pois todos se uniram e nunca me senti sozinha, aliás, eles não me deixaram ficar sozinha, literalmente. Quando parei de chorar e levantei a cabeça, fiz não só por mim, mas por todos eles. Deu e está dando certo.
Continuo em tratamento para esta doença, mas como diz minha madrasta Denise: "tu tem uma doença, mas tu nunca adoeceu". Além dessa fortaleza, a família do meu marido: Nina, Eduardo, Lucas, Naty, Gi e Maurício, foram incríveis, eles se preocupavam com meu conforto, com minha alimentação e principalmente com a minha saúde em meio à pandemia.
E mesmo não podendo ver meus amigos, criamos um grupo de whats que fez toda a diferença, falávamos diariamente, eu desabafava e nunca me senti sozinha apesar da distância. Agradeço imensamente a: Grê, Lisa, Dindi, Jana, Doca, Naty, Lê e Perla. Elas, assim como os outros citados, foram essenciais.
Hoje, 2 anos e 3 meses pós-diagnóstico, continuo fazendo quimioterapia e eventualmente rádio, mas com as vacinas da Covid tenho uma vida normal apesar do tratamento e me sinto uma mulher forte e muito sortuda por ser rodeada de pessoas tão iluminadas e incríveis. Eu espero que elas saibam o tanto que as amo e a importância que elas têm para que eu continue sendo a Carol e não somente a Carolina, paciente oncológica.